sábado, 14 de setembro de 2019

1-DIAMANTE

CAP1: A NOITE DOS NOSFERATUS

Ateu Poeta, um dos questionadores fugitivos das batalhas universais atrás da redoma que os protege, não entende como a própria redoma funciona. Seu cérebro não consegue lidar com tantas informações de batalhas intermináveis, universos paralelos. Não tem certeza se de fato estivera louco algum dia ou se simplesmente rompera alguma barreira para mais algum dos multiversos que conquistara.

Deseja saber a verdade sobre tudo o que existe, mas tem medo de voltar a enfrentar aqueles deuses lá fora, principalmente agora que está sem poder algum. Na verdade, nem sabe se algum dia teve de fato poderes ou se o povo lá fora são mesmo deuses atrás de dominá-los ou se Sírio é simplesmente um bandido comum igual a todos os outros.

O que mais lhe mata é não ter nenhum livro à mão. Quem consegue ser um bom questionador sem livros? Mas, enquanto pensava sente uma forte dor no pescoço e tenta acender a luz, contudo a energia parece ter faltado, então, abre bem os olhos e vê vários homens de terno e gravata, chapéu, todos carecas, parecendo uma espécie de zumbi.

_O quê? 

Ao botas a mão no pescoço havia um par de dentes lá que ele arranca de supetão e um grito de dor se estende do homem que perdera os dentes. Não, não eram dentes comuns; eram presas de vampiro.

_Nosferatus aqui? 

Quando olha novamente ao redor os vampiros pulam sobre ele e mordem todo o seu corpo e sugam-lhe o sangue com uma sede de quem viveu na seca do 15.

_Será o meu fim?

Aquilo lhe deu uma fúria imensa e quando já com menos de um quarto de sangue em seu corpo todos os seus músculos se enrijecem a ponto de quebrar todas as presas que o mordiam. E todos os vampiros esporram sangue pela boca.

Os olhos do Ateu Poeta crescem e se avermelham de vez, suas unhas ficam com 3 centímetros, seus cabelos de repente estão abaixo dos ombros e um grande uivo solta para a lua. Dois pares de presas se apresentam com uma fome imensa, mas os nosferatus não param de vir saltar sobre ele. Um deles o faz paralisar e novamente o poeta fica coberto de vampiros sobre si quando uma nuvem se forma e ele some.

De repente a nuvem se condensa em um lobo branco e feroz que salta sobre um dos nosferatus e o devora por completo, ou na linguagem vampiresca, realizou a diabler. Alguns nosferatus fogem outros partem para cima do lobo que só cresce e ora se funde ao chão e sai em outro lugar, ora vira nova nuvem e volta aparece um gangrel com a força quintuplicada e com o poder de fazer todos prestarem atenção nele.

Um dos nosferatus fala: _Você é o ultimo dos questionadores. Todos os outros nós eliminamos. E saiba que enquanto vocês dormiam os deuses jogaram sua ilha na parte do universo que tem matéria escura e antimatéria. Mesmo que nos mate você jamais poderá sobreviver entre as criaturas supremas da noite.

_Sei. Mas você é que será o próximo a morrer.

_Não com tanta presa, Ateu Poeta. _O gangrel o faz paralisar no ar e morde seu pescoço para realizar com ele a diabler._ Pronto, agora você não existe mais, questionador de araque!

Nesse momento uma tempestade enorme se forma e um raio parte o corpo do nosferatu ao meio. Vários raios caem seguidos no mesmo lugar até que um homem se faça dos raios e novamente Ateu Poeta está de pé e mais forte do que nunca.

_ O que dizia?_ Fala o poeta antes de devorar o que sobrara do nosferatu e beber-lhe todo o sangue.

A redoma se quebra por completo e Ateu Poeta vê que o nosferatu falara a verdade sobre estarem no lugar onde o universo é repleto de matéria escura e anti-matéria. 

_Podem vir, nosferatus! Eu vejo muito bem no escuro.

Cap.2: O PRÍNCIPE

Saem vários tipos de vampiros mas a maioria esmagadora de nosferatus, e não é de se estranhar por que eles são os mais inteligentes. Vários exércitos atacam juntos, mas Ateu Poeta nem se preocupa e congela todos de uma vez, seguindo de diabler em diabler até chegar a uma porta. Ali existia um castelo de antimatéria.

_Talvez aqui se esconda o príncipe de algum grande clã.

_É muita audácia sua entrar aqui._ Fala um dos seguranças do castelo.
_Pode ser. Mas, o que eu teria a temer se vocês vão mesmo me atacar? Venham logo!

Uma força puxava o questionador escada acima sem que ele tivesse como se sair. Nem mesmo em nuvem conseguia se transformar. Não conseguia congelar, incendiar, nem soltar raios. Suas unhas retráteis voltaram ao tamanho inicial, seus cabelos encolheram, suas presas se desfizeram, os olhos voltaram ao tamanho original; já não enxergava nada ali.

_Que droga! Eu sou um deus! Você vão se arrepender disso!

_Você se encontra diante do príncipe da antimatéria. Não há como me vencer. Conforme-se.

_Mas, eu sou um deus, filho de Tupã e Iansã. Já vocês são vampiros, filhos de Caim. Se um deus criou vocês outro irá destruí-los.

_Vejo que a sua memória está se recuperando, questionador. Você não lembra por onde esteve antes de cada como em que entrou por completo por que vários vampiros fizeram lobotomias em você. Mas, se engana se acha que somos raça inferior. Os filhos de Caim já foram mortos, mas os que existem nessa matéria escura são os primeiros serem do grande universo.

_Eu não estou certo se é universo ou multiversos, pois eu conquistei muitos universos em muitos cubos-mágicos-automáticos.

_Eu sei disso, Amadeu. Inclusive a redoma que protegia os questionadores fui eu quem criou por que era um modo de trazer todos vocês aqui e eliminar um por um.

_E pra quê um ser tão poderoso como você iria se preocupar com a gente?

_Lembra do Sísifo? Um único homem pode fazer com que todos os deuses, titãs e superdeuses brigassem entre si de uma vez. Vocês destruíram aquele universo, e você sozinho saiu destruindo todos os exércitos pela frente. Você é uma praga da natureza. Não me admira que tenha sido deputado federal.

_Fui isso e muito mais. Reneguei todo o meu passado pôs estamos cá em um universo paralelo que nem sei quem criou.

_Sem essa de criador, Amadeu. A primeira coisa que existiu com vida foi um o vampiro da matéria escura que por um milhão de anos não teve consciência cognata. Mas, sua inteligência foi crescendo na medida em que ele cravava suas presas em alguma coisa. Ele dividiu cada universo, organizou cada cubo-mágico-automático, criou os superdeuses, que por sua vez criaram os deuses e estes criaram seres vivos de categoria inferior. Muitos se voltaram para um pequeno planeta, a sua antiga morada, e criaram vários povos, lendas, céus, infernos com seus próprios sistemas de escravidão.

_Quer dizer que na verdade cada ser vivo leva um pouco do D.N.A. vampírico?

_Sim. Mas os vampiros que você conhece são os vampiros inferiores, exceto esses que você conseguiu matar aqui. Você pôde constatar que são bem mais poderosos que os deuses que você enfrentou.

_E você quem é?

_Eu sou um dos príncipes supremos. Assim como esse castelo e quem está nele, sou feito de antimatéria. Mas, agora chega de falar. Você vai ser eliminado.

Ateu Poeta sente que voltou a ser humano normal, como fora antes de despertar seus poderes. Mas, não tinha mais face, nem olhos, ouvido boca e perdera todos os cinco sentidos.

_Ah, cretino _pensou _ E agora? _ Ateu Poeta sentou-se no chão como um budista, pôs as mãos juntas como se orasse. Concentrou toda sua força no punho direito e deu um soco bem forte no chão. O castelo inteiro vibrou e todos dentro dele caíram, inclusive o príncipe.

A mão do poeta sangrava, mas ele não podia sentir, nem ver e nem ouvir, então continuou socando e socando agora com as duas mãos e em velocidade cada vez maior. A sua visão voltou por um segundo, o instante suficiente para decorar onde o príncipe estava.

Logo, Ateu Poeta correu em na direção do príncipe numa velocidade espantosa e lhe desferiu um soco no rosto que o lançou contra a parede. A parede quebrou com o impacto e Ateu Poeta voltou a ser um gangrel.

_Hora de clarear de vez este universo de matéria escura!_ Ateu Poeta concentrou todo o seu poder na mão direita e atravessou a barriga do príncipe com um soco. Por sua vez o príncipe explodiu.

Com isso, Ateu Poeta fora jogado para fora do castelo. Todos os vampiros que trabalhavam no castelo morreram sem seu mestre por causa do pacto de sangue que fizeram e quando o castelo em si explodiu um grande clarão se espalhou e tornou toda a matéria escura em matéria brilhante. Todos caíram no chão com dor nos olhos pela enorme claridade que se fixou na matéria escura.


CAP.3: O RAVENO

À frente de Ateu Poeta, quando mesmo este pode voltar a enxergar havia um raveno montado em um tiranossauro que começou a falar:
_Então, você é o último dos questionadores e parece que acordou de todas as lobotomias e ilusões que criei para impedir você de chegar até aqui. Mas, seu cérebro sempre se regenerou.

_Que história é essa de eu ter sofrido lobotomia, Raveno? Será por isso que muitas vezes eu não sabia o que era verdade e ilusão?

_Na sua primeira luta contra Heitor você não iria entrar em como, mas eu dominei a mente de todos ali e trouxe você até este nosso mundo, onde realizamos uma cirurgia para apagar partes todo o seu passado, daí você não saberia quem é. Desse modo jamais chegaria aqui de novo.

_E como você sabia que eu chegaria a este universo escuro?
_Os malkavianos previram que você iria destruir nosso grande criador. Então, você era pra ter morrido várias vezes, mas entrou foi em coma e ficou congelado. Os malkavianos resolveram então eliminar todos os questionadores e os nosferatos que por algum motivo já sabiam do plano dos malkavianos e das suas razões atacaram você enquanto os demais questionadores lutavam contra os malkvianos.

_E o que aconteceu com os malkavianos e com os outros questionadores?

_Estão todos mortos. Você foi trazido pelos nosferatos para este universo onde eles fizeram mais uma outra lobotomia e depois tentaram fazer a diabler em você, mas daí você acordou e os eliminou. Novamente era para você estar morto.

_Ou seja; vocês me trazem aqui, tentam me matar e eu ainda sou o culpado, é isso?

_Você viria de um modo ou de outro. Eu vi como conquistou diversos cubos. Os malkavianos e os brujah capturaram você enquanto os toreadores destruíram todos os lobos que você criou, mataram seus filhos, mulheres, amantes, clones, amigos, seguidores, fãs e aliados. Você foi mandado para um universo paralelo onde alguns dos seus inimigos voltaram mais fortes, mas vocês descobriu de algum modo que aquele era um universos de ilusões e criou um mundo de questionadores.

_Como os questionadores conseguiram lutar contra vocês sem poderes?

_Isso nenhum de nós compreendeu e não era previsto, o fato é que alguns conseguiram dominar alguns malkavianos que levaram todos os brujahs e toreadores para aquela batalha até que só sobrasse um malkaviano contra um questionador. O questionador era tão forte que não pode ser controlado mentalmente e matou o malkaviano e só está morto por que na hora apareceu um assamita que lhe deu o toque da morte e depois realizou a diabler em todos os que haviam ali morrido, assim como os brujah tinham já feito com os seus aliados, Ateu.

_Se você está me contando isso, raveno, é porque já pensa que pode me matar.

_Sim. Eu tenho algo muito especial, uma quimera que os Gioanis e os Setitas trouxeram de volta das trevas e que conseguimos, junto com os assamitas, tornar mais mortal ainda e a multiplicamos, só por precaução.

Pois tragam elas para cá que sentirão a fúria do Questionador!

Dito isso, apareceram vários giovannis, setitas e assamitas de braços cruzados. Um assamita tomou-lhes a frente e disse:
_Venham para cá, filhos supremos de Seth!_ Ao terminar a frase apareceram 100 bilhões de basiliscos e todos os vampiros sumiram rapidamente do local.

_Droga! Basiliscos._ Antes de terminar a frase o Questionador estava cego novamente, mas, dessa vez já deveria ter morrido por que quem vê, ouve, sente o cheiro ou toca em um basilismo morre. O Questionador não morreu por estar muito forte, mas, logo em seguida os vampiros voltaram todos de uma vez e o morderam. Os giovanis, os setitas e raveno paralisaram sua mente enquanto todos os assamitas, isso era por volta de uns 100, aplicaram com todo o poder nele o golpe do toque mortal de modo que seu sangue inteiro virou veneno e ele caiu no chão sem ação nenhuma.

Um basilisco se aproximou e engoliu o Questionador, tentou mastiga-lo, mas não conseguiu porque seu corpo emanava raios muito fortes até pra um basilisco. Então, o engoliu por inteiro e de uma vez.


CAP 4: LUÏC

Já no estômago, o Questionador transformou-se inteiramente no veneno e que seu sangue havia se transformador e aumentou a quantidade de liquidez substancialmente, tanto que o basilisco que era de 50 metros de largura e 100 de comprimento, passou a ser 1.000 de comprimento e 10.000 de largura. O veneno transformou-se completamente em gelo tão frio que congelou 9 dos 10 bilhões daquelas animais apocalípticos.

O outro 1 bilhão se pôs em posição de ataque enquanto Questionador tinha novamente se transformado em um gangrel, só que inteiramente de gelo e usara o seu sangue venoso para matar aquele basilisco com uma mordida intensa, onde em seguida realizou a diabler, mas, não pode recuperar a visão.

Nisso, o gangrel de gelo pensou:

_Se eu não poderei vê-los, eles também não poderão me ver. _Deu um salto para fora da boca do basilisco gigantesco e já na cabeça deste, voou e concentrou todos os seus poderes magnéticos para sugar de volta toda a claridade que dera aquele universo, voltando assim a deixar toda a matéria brilhante de novo em matéria-escura.

Agora, passou a brilhar com a intensidade de uma estrela de primeira grandeza. Mas, seu corpo por baixo de toda a luz estava inteiramente composto por gelo superconcentrado de um modo que nem diamante seria capaz de cortar.

Todos os 1 bilhão de basiliscos que não estavam congelados ficaram cego e com isso, foram logo consumidos por Luïc, que era agora como o Questionador passaria a se denominar. Assumindo o controle dos outros basiliscos, preservando-lhes a sua forma congelada fez com que pudesse se mover sob o seu controle e os pôs a caçar todos os setitas, ravenos, assamitas, giovanis, nosferatus e brujahs que ainda existissem.

Montou-se no gelo do basilisco gigante e deu vida aquele gelo todo pronunciando a ordem para os reais: _Vão e matem todo setita, raveno, assamita, Giovani, nosferato e brujah que por ventura existir! E matem também tudo o que tentar evitar com que vocês façam isso.


CAP. 5: CORAÇÃO DE PEDRA


Com uma espada em punho, uma roupa branca com uma cruz vermelha no peito e nas costas, apareceu um vampiro careca cortando as cabeças dos basiliscos, sendo totalmente imune ao canto, mordida e olhar de cada uma das quimeras.

Luïc intrigado com tudo aqui, pergunta: _Como pode ser imune a tudo dos basiliscos?

_Eu sou um capadócio

_Vampiros não piram em açúcar. E você não aparenta ser tão dócil assim, mas um sacerdote feroz.

_Eu sou tão dócil quanto um brujah.

_As bruxas já foram extintas pelos inquisidores e cólera uma doença que não me afeta mais.

_Então, se prepare para a minha ira.

_Seu eu soubesse que você era do “Ira”, eu pediria um autógrafo.

_Eu vou autografar a sua sepultura, Luïc. Vou apagar a luz do seu olhar petulante.

_Eu nunca fui do “Sepultura”, mas curtia “Ultraje a Rigor”. Eu era violeiro em carreira solo.

_Pois neste solo você não mais correrá, seu irritante!

_Quero ver, playboy, se é tão bom quanto pensa.

_Não. Bom eu não sou, a bondade não sobreviveria neste mundo. O Universo Escuro não tem lugar para amadores.

_É? Obrigado por reconhecer o meu profissionalismo.

_Seus aforismos são tão infantis!

_Eu sei. Bem melhor que o seu âmago sombrio, tão senil quanto a própria existência, mais escuro que este universo. Seu peito jamais conheceu o berço da alegria. Sua jornada é mais fria que o zero absoluto e seu ímpeto tão bruto quanto o dragão Fafnir. Um coração de menir é o que lhe sustenta. Você serve e finge ser feliz, mas o seu semblante diz o que mais tenta esconder sob essa máscara cinza de um conde a fenecer.

_Mas é você que marcha sem saber para onde.

_Eu não tenho mais amigo, amor, abrigo, dinheiro, luxos ou canteiros. Agora eu sou jardineiro neste bosque de ervas daninhas. A noite é minha força nesta luta pela vida. Vocês me desafiaram, me deixaram sem saída. Serei o primeiro a conseguir matar o Vampiro Supremo, pois já não temo nada mais que o próprio medo, que transformo em ódio. Eu serei o remédio para mim mesmo. Nunca marchei à esmo.

O capadócio é atingido em cheio no peito pelo Questionador que constata haver uma pedra na ponta da espada de gelo ao invés do coração.

_Eu acertei, seu coração é de pedra.

_Sim. Agora, vejamos como é o seu.

O capadócio saca a espada da bainha e enfia também no coração do Poeta, mas, por sua vez, ali constata que só existia gelo.

_Você conhece também esse segredo dos vampiros?

_Não.

_Muitos tiram o coração, o substituindo por outra coisa, enquanto o guardam, geralmente numa caixa de madeira bem escondida.

_Ah! Sim. Agora que você me contou não é mais um segredo. Eu transformei o meu em gelo quando senti meu sangue virar veneno. Modifiquei minhas presas para injetar todo o veneno no basilisco que eu havia congelado e ao fazer a diabler voltei a ter esse veneno em mim.

_Então, está morrendo?

_Tudo está morrendo desde que esteja vivo._ Dito isso, mordeu o pescoço do inimigo injetando metade do seu veneno nele. _Você será o primeiro soldado do meu exército vampiresco.

CAP 6: O PALADINO E OS GIGANTES

Com aquele capadócio sobre seu poder, Luïc ordena: _Agora vá. Monte em um desses basiliscos de gelo, leve todo o restante com você e volte aqui somente após morder e por sobre seu controle todos os capadócios, que eu presumo que sejam os últimos vampiros que existem além de nós e do Vampiro Supremo. Eu esperarei bem aqui pois a eternidade está a meu favor. Você agora se chama Paladino. Não importa como se chamava antes. Agora vá!

Terminada a ordem, Paladino partiu, mas logo o fez e encontrou um exército de capadócios a sua frente com quem se dispôs logo a lutar. Atrás dos capadócios vinha um vampiro gigante o qual Luïc presumiu ser o próprio Vampiro Supremo e com isso se pôs a congelar seu pé direito e mandar alguns basiliscos lhe arrancarem o outro.

O pé direito do gigante foi cortado com a espada de gelo e o outro arrancado pelos dentes dos basiliscos e com a a deixa da enorme queda Luïc sem pestanejar voou até o pescoço do gigante e injetou nele até sua última dose de sangue-veneno dando a ultima ordem de sua vida prestes a acabar: _Matem o Vampiro Supremo!

Os pés do vampiro gigante voltaram a crescer, mas ele não ficara sobre o efeito do veneno, pelo contrário, falou a Luïc : _Eu não aceito seu pacto de sangue! Você agora vai morrer de um jeito que todos os vampiros temem; dentro do magma negro do vulcão gigante. O magma daqui é milhões de vezes mais quente que o que você conhecia na Terra. Você virará cinzas apenas.

Enquanto isso, outros gigantes estavam vindo ao local e Luïc indignado ainda grita: _O quê? Você não é o rei?

_Não, eu não sou. E não é hoje que você irá conhece-lo! _Dito isso o vampiro gigante correu em supervelocidade e o atira dentro do enorme vulcão.

Nesse meio tempo, o Paladino consegue dominar todos os capadócios a custo de quase todos os basiliscos de gelo e se põe agora a lutar contra os gigantes.

CAP 7: OS INQUISIDORES DAS TREVAS

Paladino ordena: _Capadócios, tapem os ouvidos. Basiliscos de gelo, cantem com todo o poder!

Os vampiros gigantes não paravam de vir, todavia, quando os basiliscos de gelo começaram a cantar cada um deles foi caindo de joelhos e se transformando em pedra, isso por que esses vampiros tinham um enorme poder de restauração, se fossem outras criaturas, morreriam na hora, exceto os capadócios e setitas que têm por si uma proteção natural contra os basiliscos. Mesmo assim, esses basiliscos de gelo tinham seu canto mais forte de modo a mesmo capadócios e setitas sofrerem agora seu dano, pois eles eram imunes ao basilisco comum, não a esses de gelo criados por Luïc.

Os basiliscos cuspiram gelo em cada gigante de pedra e eles ficaram sobre seus poderem e o gelo com a pedra formou uma pedra mais resistente graças ao poder natural de cura daqueles gigantes, exceto um, o que fora mordido por Luïc virou inteiramente de gelo e com poder de congelar e tinha lealdade a Luïc diretamente, assim como Paladino, mesmo que Luïc já não existisse agora por que independente disso o veneno ainda se encontrava nos dois.

O que significa que mesmo os setitas não existindo mais Luïc só existia agora graças a eles naquele veneno que outrora fora seu sangue ocorrido isso pelo toque da morte que o tinha começado a matar e graças ao qual os capadócios agora também serviam Luïc e ao mesmo tempo levavam consigo sua maldição, se não mordessem ninguém de tempos em tempos morreriam.

Com isso, os capadócios passaram a morder todos os basiliscos, ora sugando-lhes o sangue, ora injetando o veneno de Luïc, e depois passaram a morder todos os gigantes, tornando-os agora leais diretamente a Luïc, por mais que os dentes se quebrassem ao contato com aquela pedra fria mais densa que qualquer outra os dentes de qualquer vampiro crescem de novo naturalmente daí eles iam mordendo até conseguir.

Paladino ordena que gigantes e basiliscos de gelo matem o Vampiro Supremo e vai com os demais capadócios para o vulcão, sacrificando-se para tentar encontrar qualquer vestígio de seu mestre. Ao começar as escavações uma grande quantidade do magma negro escorre para cima, sendo agora lava negra, que banha todos os capadócios e o Paladino. Mas eles não se desintegram como esperado.

Nesse momento o Vampiro Supremo surge e era gigante até para os gigantes, esmagando-os com apenas um pisão e aos basiliscos com outro. Seu único ponto fraco agora era seus calcanhares congelados pelo vampiro de gigante de gelo que também injetara neles o veneno de Luïc. Mas, após a segunda mordida, o Vampiro Supremo conseguiu pegá-lo e quebra-lhe ao meio com uma grande mordida impiedosamente cruel.

Os capadócios ficaram todos negros cobertos por uma armadura negra muito leve e resistente, chamara a si mesmos de inquisidores das trevas. Nenhum deles estava mais sobre o domínio de Luïc porque o veneno em suas veias foram incendiados pela lava negra e agora era nada mais que fogo negro.

CAP 8: O GAVIÃO VERMELHO

Cada inquisidor das trevas fez para si uma espada daquela lava negra começaram a cavar mais ainda procurando por algum vestígio de Luïc, contudo, viram apenas uma fenda com um rio de magma vermelho lá embaixo que se condensava e do centro saía uma ave, um gavião, ainda mais vermelho e brilhante do que qualquer coisa já vista.

O gavião subiu a mil passando por todos aqueles inquisidores e bicou o olho direito do Vampiro Supremo que deu um tremendo grito de dor que fez todo o Universo Escuro tremer.

Os inquisidores, por sua vez, viram a única forma de derrotar o Rei, embora não fossem mais seus inimigos, eles se olharam, sorriram internamente, todos sabiam que estavam sorrindo embora não pudessem ver os rotos uns dos outros e pularam para cima do Vampiro Supremo com toda a força e vontade do fogo negro no âmago.

Um dos inquisidores viu o congelado no calcanhar e enfiou nele sua espada e chamou outro para que fizesse o mesmo no calcanhar esquerdo. O Vampiro Supremo então caiu de joelhos e os inquisidores lhe cortaram fora a cabeça.

O gavião foi pego por um dos inquisidores e jogado novamente no vulcão. Agora com o Vampiro Supremo morto os inquisidores poderiam criar outra geração com a sua viúva, Lilith que é tida como deusa, súcobo, e a primeira mulher, mas todas essas são apenas figuras criadas à imagem da grande e verdadeira Vampira Suprema e Rainha da Noite, a mulher do grande Vampiro Supremo, agora morto. 

Loira, de olhos azuis, é capaz de apaixonar o coração mais sombrio de todos. Não tem presas nem suga sangue ou mata, alimenta-se apenas da paixão pela qual desperta nos mortais, imortais, e supremos-imortais; uma musa suprema de fato que vive da própria adoração.

CAP 9: DION

Quando o Vampiro Supremo criou vida no caos do Universo Escuro ele era apenas uma bactéria em evolução, parecida com a evolução da Terra, só que antes de qualquer Big-Bang e num Universo anterior a qualquer Cubo Mágico Automático, até por que o Universo Escuro é que lançou os Cubos Mágicos Automáticos, que foram já invenção do Vampiro Supremo.

Todos os serem vivos que já existiram na Terra tiveram antes uma versão negra, densa e mais forte, de matéria escura e antimatéria. Aquela primeira bactéria se dividiu e quando ainda era uma célula que cresceu e virou duas, mas a original sempre sobreviveu e um dia infectou o primeiro homo sapiens e tomou conta de seu organismo, daí nasceu o primeiro vampiro de fato que devorou todos os demais seres vivos, exceto um, uma mulher linda de olhos azuis e loira que tinha seu corpo perfeito num mundo onde todos ainda andava nus e viam muito bem naquela completa escuridão.

Lilith então foi mordida e vampirizada e teve a primeira geração de vampiros, essa geração é que instalou os cubos mágicos automáticos, inventados pelo Supremo. A segunda geração escolheu um local no Universo dos Humanos para haver vida e deu a ideia de criar novas criaturas, primeiro o Supremo autorizou que fosse criado super deuses, e esses super deuses criaram deuses, mazelas, titãs e gigantes, que por sua vez criaram humanos e infindáveis outras criaturas que os cientistas mais elevados chamam de evolução e negam piamente os deuses e outras criaturas chamadas de místicas, mas o que importa? Os cientistas não existem mais. E quem morre perde a voz.

Enfim, vamos ao que aconteceu com Luïc no vulcão: primeiro ele virou logo cinzas em seguida houve uma tempestade pois seus poderes ainda existiam e principalmente os poderes de um filho de Tupã prevaleceram uma vez que por um instante com o enorme calor seu corpo virou diamante por um segundo, um bom condutor, daí voltou a ser carbono novamente e diamante e carbono e ficou se transformando até que os raios absorveram todo o magma do maior rio de lava vermelha daquele universo, então, ele virou aquela ave que fora novamente jogada no mesmo vulcão.

Já no vulcão novamente o Gavião Vermelho pegou fogo e começou a beber toda a lava que encontrava, fosse vermelha ou negra, ou branca ou de cor qualquer e mesmo magma incolor que achou que fosse água mas era fogo puro e rocha negra derretida.

Enquanto os inquisidores das trevas engravidavam Lilith, criando uma geração de inquisidores das trevas supremos o Gavião Vermelho se humanizou novamente voltando a ser de novo vampiro gangrel, o primeiro que fora, e depois um vampiro completamente de diamante. Chamou-se de Dion para lembrar Dioniso, mas sabendo que era o primeiro nome de Zeus, que por ventura também anagrama do nome Odin.

CAP 10: A ESPADA DE ODIN

Cai dentro do mesmo vulcão onde estava DION um vampiro malkaviano.

_Ajude-me, Dion.

_E por que eu faria isso se eu tenho é que matar todos os vampiros daqui?

_Mas, não a mim. Eu nunca quis matar os questionadores apenas sou perseguido por ter previsto você matando os filhos de Lilith e assumindo o trono do vampiro supremo.

_E onde o Vampiro Supremo está?

_Ele foi morto pelos seus próprio lacaios que agora farão uma nova linhagem através de Lilith que põe um ovo apenas com vários de seus filhos eclodindo como larvas. O ovo afunda no chão após o parto e de dentro eclodem larvar que fazem casulos no teto de uma caverna, e ela tem várias para esse fim, e de cada casulo sai uma criança. Quando todas as crianças se entreolham se atacam e começam a fazer diabler umas nas outras até apenas uma sobrar a qual vira adulta e sai da caverna como um vampiro supremo. Mas ela põe um ovo por caverna e há pelo menos 100 delas que eu consegui avistar em minhas previsões, o que significa que haverá pelo menos 100 Vampiros Supremos novos. Mas o atual Vampiro Supremo nascerá de novo da própria cabeça assim como Zaratustra na Grécia.

_Digamos que eu acredite em você, o que você precisa?

_A alguns quilômetros daqui há um outro vulcão onde pretendo mergulhar para ficar de diamante assim como você porque estou prestes a morrer e não conseguirei sozinho.

_E quem está atrás de você?

_Alguns guardiãs de algumas das cavernas que eu invadi para roubar os ovos de Lilith.

_E porque você correria tal risco?

_Porque são ovos de ouro deste universo, uma espécie de ouro muito resistente que eu uni a esta espada para aumentar-lhe o poder. Esta é a espada de Odin, também chamada de Espada de Zeus, e Espada de Deus, ou Espada de Átila, o uno, que a usou para unificar todos os unos mas que morreu um pouco antes de a perder. Quando a Terra foi destruída essa espada saiu pelo espaço voando por muitos universos e eu consegui toma-la de um toreador, talvez o último da espécie. Essa espada foi jogada para Sigmund, encontrada por Sigurd e depois jogada por Deus para o Rei Arthur e chamada de Escalibur, mas também teve vários nomes a cada vez que era forjada novamente pois o material por ser muito bom sempre era guardado ou achado por algum bom ferreiro.

_Então, agora a espada está dourada?

_Sim, está com a aparência da sua antiga bengala-espada de diamante. Eu a entrego a você para que me ajude a chegar ao vulcão uma vez que neste aqui não resta mais nenhuma lava.

_E por que você acha que eu preciso de espada se agora eu sou inteiramente de diamante vermelho com uma densidade indescritível.

_Porque a sua cabeça ainda está a prêmio, Questionador, e esta arma capaz de partir ao meio vampiros supremos como manteiga quente.

Nesse momento entram centenas de grifos e o malkaviano some.

Isso é uma ótima montaria, pensou Dion a pular sobre o mais próximo e lhe dominar a mente. Saiu a vagar muito velozmente a procurar onde poderia haver algum outro vulcão e achou alguns. Pulou de cabeça em todos os que viu a consumir-lhe a lava inteira e ficar ainda mais forte e vermelho quando percebeu que a sua montaria estava sendo seguida de perto por outra.

_Você? O que está fazendo aqui?

_Eu fugi com você nesse seu grifo na primeira viagem e agora estou muito mais forte. Usei a minha ofuscação, por isso não pode me ver. Agora trarei todos os grifos comigo e invadirei mais cavernas para pegar mais ovos e assim fortalecer mais ainda a espada.

CAP 11: ÂNITH

Então, o malkaviano invade cavernas e enfia a espada, agora vermelha e coberta por diamante vermelho, agora ele também estava inteiramente feito de diamante vermelho do mesmo modo que Dion; cada ovo encontrado era perfurado e daí sua essência se fundia à Excalibur tornando-a cada vez mais dourada e densa mas ao mesmo tempo com uma leveza surpreendente.

Enquanto isso os inquisidores e milhares de filhos encontraram Dion e o atacaram todos de uma vez. Dion mau sentia seus golpes, estava tão forte que matava centenas em cada soco. E a sua velocidade foi aumentando até que restou apenas um inquisidor.
_E agora você tem mais algum truque?_ Perguntou Dion sadicamente.

_Na verdade eu não vou precisar. Veja o seu amigo malkaviano correndo para cá em desespero.

_E que bicho feio atrás dele é aquele?

_Aquilo é Ânith, um leão com cabeça de jacaré que comia o coração dos impuros no antigo Egito mas que depois passou a devorar tudo até mesmo deuses e seres maiores.

_E como ele ficou tão poderoso?

_Foi uma maldição jogada por Seth para acabar com o Escaravelho Vermelho, ou Hórus, o deus-sol-falcão supremo. Essa criatura sempre ressuscitaria junto com Apófis.

_E quem é Apófis?

_É uma cobra cuspidora de fogo que foi vencida somente com a união da maioria dos deuses egípcios juntos, mas que graças a essa maldição ela sempre volta mais forte.

Após partir ao meio o inquisidor, Dion fora alcançado e devorado inteiro por Ânith.

Um pouco longe dali, assim como o Zagreus grego, o Vampiro Supremo tinha seu corpo ressurgido da própria cabeça e viera mais forte. Atacado por milhões de filhos dos inquisidores ele também os aniquilou com a mesma impiedade de Dion.

O malkaviano corria assustado mas resolveu um último truque. Transformou-se na cópia de Apófis e começou a cuspir fogo. Quando Ânith o atacou ele se agigantou e o engoliu. Dion já sem ter o que fazer concentrou todo o seu poder e carbonizou Ânith e o malkaviano dando u pulo gigantes com o punho fechado e erguido, o que os fez esbagaçar.

CAP12: APÓFIS

O Vampiro Supremo de repente aparece partindo o raveno ao meio com um só golpe e nisso, Dion derruba o Supremo com uma voadora no meio da testa.

A verdadeira Apófis chega e engole o Vampiro Supremo, depois sai engolindo tudo à sua frente, fica mais gigantesca e se multiplica.

Longe dali, num outro universo escuro, eclodem muitos ovos de onde saem larvas que logo evoluem para vampiros de todas as raças e saem cada um para conquistar outros universos ou até cubos mágico automáticos inteiros.

Enquanto isso, Dion tem um intenso ímpeto de correr e foge velozmente, mas, em vão, porque Apófis e seus clones engolem todo aquele universo e Dion vai parar no estômago de um deles.

Concentrando todo o seu poder Dion explode em milhares de raios, destruindo todos os clones e Apófis, os novos vampiros e todos os cubos mágicos automáticos com todos os universos restantes.

Amadeu Nuvem
2014

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